Portuenses fazem justiça com as próprias mãos a ladrão que roubou na ponte D. Luiz

31 Julho, 2015

Os habitantes do Porto não permitiram que um jovem de 24 anos roubasse dois cidadãos, fazendo justiça pelas próprias mãos. Segundo noticia o Correio da Manhã, ontem à noite, dia 28 de Julho, um indivíduo, na presença de outros colegas, tentou roubar uma mochila a dois cidadãos através de violência física, contudo este não contava com a reacção inesperada dos populares presentes no tabuleiro de baixo da ponte D. Luiz no Porto. No comunicado emitido hoje, dia 29 de Julho, pela Polícia Judiciária, o ladrão foi detido no local pelos portuenses, tendo sido imediatamente entregue às autoridades.
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Conhecidos pela sua personalidade extrovertida e muitas vezes emocional, os habitantes do Porto presentes na ponte D. Luiz, na passada terça-feira, por volta das 23h30, não conseguiram assistir passivamente a um roubo a dois cidadãos indefesos mesmo à frente dos seus olhos. Segundo noticia o Correio da Manhã, estes fizeram justiça com as próprias mãos, conseguindo deter o assaltante e “assustar” os colegas que o iam a acompanhar.

Quando a Polícia Judiciária chegou ao local, os populares entregaram em mãos o jovem de 24 anos, sem residência em Portugal, como é possível ler-se no comunicado hoje divulgado pela Polícia Judiciária do Porto. Desta forma, os cidadãos assaltados conseguiram recuperar a mochila roubada e o assaltante foi detido imediatamente no local.

Este episódio poderia ter facilmente passado em vão, se não fosse a grande coragem demonstrada pelos habitantes portuenses presentes no local. Um assalto com o uso de violência física a dois cidadãos indefesos rapidamente transformou-se num exemplo de união, solidariedade e coragem. Por isso mesmo, a atitude demonstrada por estes populares tem vindo a sensibilizar e a inspirar centenas de internautas nas redes sociais, que têm vindo a partilhar massivamente um exemplo de rara coragem. Terá esta atitude contribuído para que, pelo menos, a zona turística do Porto veja reduzida significativamente a actividade criminosa? Ou este episódio de justiça popular pode ser uma atitude potencialmente perigosa para as pessoas envolvidas? Deixe a sua opinião na caixa de comentários em baixo.