Pela liberdade de expressão, pela liberdade de imprensa, Somos Todos Charlie

8 Janeiro, 2015

Radicais quanto baste, irreverentes até em excesso, o Charlie Hebdo, jornal satírico semanal francês, sofreu a maior das perdas, num atentado sem cor, sem religião, pois o extremismo, o terrorismo é isso mesmo, algo sem justificação.
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Foto: instagram de Marine Wood

A maioria dos jornais europeus reagiu como se pedia, desta forma, e os grandes cartoonistas em todo o mundo fizeram da sua caneta, da sua pena, a arma que sempre utilizaram, de forma bem vincada para notar que não é isto que (n)os fará parar.
charlie hebdo

As capas do jornal serviram para todos os (des)gostos, não foram contra o islamismo, o cristianismo, a direita, a esquerda, foram o que são, a representação satírica da actualidade.
charlie hebdo

Goste-se ou não do estilo, leia-se ou não, há que respeitar a liberdade de expressão e imprensa, servindo este ignóbil acto para chamar a atenção para isso mesmo, algo que vários assassinatos de jornalistas em cenários de guerra e países do terceiro mundo, em África, na Ásia, na Europa também, não conseguiu.

Por todo o mundo saíram à rua, como sucedeu em Montreal.

Por toda a França, aqui com Lille como exemplo.

Em Nova Iorque não foi diferente.

De caneta ou lápis em riste, a arma dos cartoonistas.

Estas vigílias provam que a maioria compreende o que se passa e passou, aguardando-se que as minorias radicais, de todas as partes, sejam bem controladas.